domingo, 27 de janeiro de 2008

Cap. 2 - Surpresa desagradável

Max seguia seu curso, isto é, se houvesse de fato um. Era um garoto muito "do agora". Não planejava as suas coisas, somente deixava acontecer.
Agora a casa de Felipe não estava longe; há alguns dias ele estava pensando em visitar seu amigo que havia chegado semana passada de um passeio a "Disney" durante as férias. Um portão verde com uma calçada gramada estava a dois quarteirões e mesmo assim já podia-se ver.
Felipe era um garoto rico e surpreendentemente simples. Estudava na mesma escola que Max em Teresina, o C. S. C. J., no entanto, era extremamente imprevisível. Pelo menos era assim que Max o via.
Dlim Dom!!
A campainha era famosa para os ouvidos de Max, e logo após, não menos famosa, uma voz do interfone saiu:
- Quem é?
- Abre aí, Lipe. É o Max.
- Tô indo...
Eis que o portão se abre e dele sai um garoto magro, branco, de belas feições, olhos vivos e castanhos, cabelos negros como a armação de seu óculos e espalhados por sobre o rosto.
- Entra aí... - disse Lipe.
Uma casa grande. Max entrou e se sentou no confortável sofá.
- Como foi de férias? - Max perguntou
- A Disney é simplesmente demais, mas depois eu te conto. Tô morrendo de vontade de jogar bola. Quer ir comigo? Pedi pro Guilherme chamar os caras pra gente ir lá pro 25Bc.
Instantaneamente Max levantou do sofá.
- Vamos!

Guilherme já estava impaciente. Havia chamado todo o pessoal da classe. Quando, de repente, chega alguém inesperado. Um garoto alto, cabelos negros e expessos, forte e musculoso.
- O que os maricas estão armando aí? - perguntou Rafael.
- Tamo esperando uns caras pra jogar bola. - Gui respondeu com um certo tom de intolerância.
- Quem?
- O Lipe e o Max. Foi mal, cara, mas nós não temos mais vagas nos times, então você não vai poder jogar!
Rafael ri.
- E se alguém não puder jogar?
Nesse momento, de bicicleta, chegam Lipe e Max.

(Jonnas P. Silva)
Vai Felipe...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Cap. 1 - Fim das Férias

Fim de férias e como todo estudante vem áquelas novas expectativas para o começo das aulas.Vagueiam pelo seu cérebro vários pensamentos.Como será a nova sala?Quem será os novos amigos?Quantas gatinhas para conquistar?Mas instantaneamente revolve a mente os cálculos intermináveis, as formulas conturbadas,noites mal dormidas e apaziguam a agitada perspectiva que acabara de jazer.

Maximillian,vai cursar o segundo ano do ensino médio,no seu quarto resquícios da adolescência que floresce como brasa ardente.O violão encostado na cabeceira da cama, um pôster da "playboy" na parede paralela ao dormitório,o par de tênis embaixo da cama,entre outras insígnias da juventude.Os hormônios a flor da pele transparecem no rosto bombardeado de espinhas que persistem a não desaparecer.

Falta somete um dia para o inicio do ano letivo, e em Teresina como sempre o sol arde enfurecido num límpido céu azul com pouquíssimas nuvens espessas.Naquela manhã tudo era tão normal,fora o fato que antecedia menos de 24h para o ínicio do primeiro semestre.Max, como era chamado por todos desceu do quarto e passando pela sala foi interrompido pela sua mãe.

- Vai aonde Max?Já tomou café?
- Vou dá um rolé pela cidade, jogar bola no 25Bc , ir na casa de um amigo meu,ahhh mãe! vou dar uma volta por aí, amanhã começa as minhas aulas.Eu como qualquer coisa na rua.
- Espere!

Abriu a geladeira e retirou uma maçã,dona Ana é uma mãe muito cuidadosa apesar do tamanho do filho ainda o trata como o seu bebê.

- Coma isso!Volte logo para o almoço fiz aquele arrozinho que você adora.
- Tá bom mãe,Tchau!

Saiu correndo e nem fechou a porta da sala, sua mãe prevendo a atitude costumeira do filho, o acompanhou até a rua.Viu seus passos ao longe a silhueta do corpo,pensou consigo.Como o tempo passa rápido até um dia desses estava com esse garoto no colo,já vai fazer 17 anos e como ficou bonito,forte,alto.Marejou um pouco os olhos e voltou aos seus afazeres.

Alguns minutos se passaram até a saída do garoto,dona Ana limpava tudo com muito esmero,era nítido o brilho nos seus olhos,visivelmente nasceu para ser dona de casa.De repente a campainha tocou,Dlin Dlon!A senhora ao abrir a porta não avistou ninguém,estiou a cabeça de um lado ao outro mas seus olhos não captaram nada.Somente um envelope amarelado no chão,estranhou porque o carteiro não o deixou no porta cartas.Retirou os óculos de cima da televisão e percebeu que no pacote não havia selo dos correios,apenas letras recortadas de revistas com os seguintes dizeres:"Para Maximillian,Ass. X-760".Ana não entendeu nada do que seria aquele "X-760",mas conteve a curiosidade a abrir-lo, o colocou no pé da escada,assim que Max chegasse o notaria.



Luiz Felipe de Castro
continua jonas...