quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Denovo!

Uffffa!Passei de ano.Aquela prova de “Fisico-Química” tava me tirando os nervos.Fui fazer minha matricula hoje, a irmã olhou-me com uns olhos de insanidade, como quem me acusasse por um crime.Só porque esqueci o dinheiro da matricula.O capitalismo atinge até as mais puras mentes clericais.Se é q existe pureza no catolicismo?Bom, isso é outro assunto.Olhei pra irmã evidenciando espanto.Tinha certeza que coloquei o dinheiro no meu bolso.Será que deixei-o cair em algum lugar? Sai meio constrangido da sala da diretoria e fugazmente desci as escadas, que ficam em frente a capela.Benzi-me três vezes.Livrei-me das catracas pela ânsia de chegar o mais rápido na minha casa, que ficava próximo ao colégio, sem querer esbarrei em uma garota que estava encostada na parede com uma cara qualquer.Não reparei bem no seu rosto.Instantaneamente esbocei minhas desculpas enrubescido.Continuei meu curso pensando no belo par de seios daquele garota.

Chegando em casa fui direto para meu quarto,o dinheiro da matricula estava bem encima da cama, como pude ter esquecido-o ali?.Deve ser os resquícios de stress com a físico-química.Voltei ao imaculado colégio.Fiz a bendita matrícula.E como ninguém é de ferro, fui até o posto comprar um refresco.Aquela correria toda secou minha garganta.Mas qual refri escolher?.Nesse instante um cara apareceu do meu lado como se quisesse um refresco também.Apressei-me do meu objetivo.Peguei um “Jesus”, que não é só pelo nome, mas é o mais santo refrigerante do mundo.Mata sede na mesma hora.Ao sair do posto avistei a menina a qual esbarrei.Estava encostada em um carro.Pelo jeito o homem no volante deveria ser seu pai.Aquelas belas cursas me deixaram alucinado.Não pude conter o olhar.Penetrei o brilho abrasador dos meus negros olhos nos seus.Que corresponderão imediatamente, olhei-a até atravessar a avenida.Segui meu curso.Mas uma idéia permeou minha mente.Dobrei a rua chegando numa livraria.Será que já chegou a coleção Freudiana de pensamentos?Perguntei a atendente que esboçou um sorriso de orelha a orelha.Apontou-me aonde estava os livros.Nossa!Tudo isso$?369 reais!Estava muito caro para o meu dinheiro de subordinado aos pais.Deixa pra lá.Quem sabe eu ganho no meu aniversário.Vou dar essa sugestão para minha mãe.Voltei ao meu curso.Abri a porta da livraria, ao projetar meu corpo para fora da loja.Taaapatuuu!Esbarrei novamente naquela garota que dessa vez caiu feio no chão.Deixando espalhar todo seus livros, cadernos, materiais escolares, que provavelmente estava comprando para o inicio do ano letivo.Mais uma vez meus lábios entreabriram-se expelindo enrubescidos desculpa.A menina levantou-se e...

Ass.Luiz Felipe Castro

Agora é contigo Jonnas!


Contigo Jonnas!

Cheguei ao Inferno.

Nossa doido, pense numa cidadezinha quente.
Cheguei ontem com papai e a Camila pra fazer a matrícula no colégio de freira. Sinceramente não sei porque eles foram me por logo nessa escola, pela TV daqui parece que um SINOPSE é bem melhor. Tinha um pessoal lá dentro fazendo matrícula também. Logo que eu cheguei soube de um carinha que não tinha passado no teste e voltou arrasado. Fiquei preocupado. Mas aí eu passei. Aliás, o teste não tava tão simples não. Tinha umas questão lá de assunto que eu nunca tinha visto na minha vida, o que deve acontecer com a maioria do pessoal que faz teste lá.
A gente achou que entrava pela frente do colégio, mas tem uns portões na lateral. Tive uma péssima impressão do colégio. Logo na entrada tem umas catraca que só serve pra atrapalhar. E o colégio é todo gradeado, parece uma cadeia bicho. Escadas e mais escadas parece que as irmãs não tem coragem de botar escada rolante de jeito nenhum. As quadras são no meio do sol quente. Um colégio que cobra R$450,00 por aluno e tem mais de 1000 alunos não cobre as quadras. Naum cheguei a subir nos outros andares. Na hora da saída taquei minha canela nos ferro que tem na calçada do colégio. A Camila faltou morrer de rir, mas aí tropeçou também e esbarrou num cara que tava saindo do colégio, provavelmente se matriculando também. O cara fez um ruído que parecia um "desculpa" e seguiu em frente; antes de drobrar a esquinha olhou de ponta do olho pra gente de novo, parece que ele se interessou pela Camila. Não fui bem com a cara dele. Mas a Camila parece que foi. "Que foi Camila? Tá olhando praquele cara por quê, hein?", perguntei. "Achei ele gato, Cadu!", falou sorrindo a engraçadinha. "Se o pai te pega falando isso eu num quero nem ver. Fica falando essas besteira aí, fica. Te cria menina!". Ela se ligou que o pai, que ainda tava lá dentro, já tava saindo, aí parou com as gracinhas.
A gente tava passando pela avenida que fica em frente ao colégio quando aconteceu um acidente atrás da gente, era umas quatro da tarde e os carros todos lá atrás começaram a parar. Ainda bem que a gente tava na frente. Foi um carro e uma moto. O cara da moto se esbagaçou todo e foi levado pro hospital. A gente viu pq na hora que aconteceu o acidente anda não tinha juntado tanta gente. Aliás, é incrível notar como nessas horas parece que as pessoas nascem do chão. E o cara do carro fugiu, o covarde. Ele passou por nós com o a frente estragada, então ele deve ter atropelado o motoqueiro. O pai pensou em seguir ele, mas não tinha gasolina o sulficiente e a gente teve que parar pra abastecer.
No posto tem uma loja de conveniências, aí eu fui comprar uma Coca pra mim. Quando eu chego lá tá o carinha branco que a gente viu lá na calçado do colégio. Ele tava tentando escolher alguma bebida pra tomar no refrigerador. Me aproximei aí ele deu uma olhada em mim. Os olhos dele eram pretos.

Contigo Lipe.